A VERDADE SOBRE O DOMINGO ROMANO

Yaohuh não é perfeito? Ora, claro que sim! Nosso Criador não muda, nunca mudou. Yaohushua ou os Apóstolos, em momento algum mudaram os mandamentos. Mas porque então, encontramos nas denominações, mandamentos diferentes dos que estão nas Escrituras Sagradas?

Se me amais, guardai os meus mandamentos.Yaohukhánan 14:15

E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.Romanos 7:12

Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma,antes estabelecemos a lei. Romanos 3:31

O MOTIVO DA MUDANÇA: O chamado Édito de Constantino foi uma legislação do imperador romano Constantino, proclamada em 7 de março de 321 d.C.. O seu texto reza:

" Que todos os juízes, e todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol. Não obstante, atendam os lavradores com plena liberdade ao cultivo dos campos; visto acontecer amiúde que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever deixar passar o tempo favorável concedido pelo céu".

O decreto apoiou à adoração do ídolo - Sol (Sol Invicto) no Império Romano. As religiões dominantes nas regiões do império eram pagãs, e em Roma, era notável o Mitraísmo, especificamente o culto do Sol Invicto. Os adeptos do Mitraísmo se reuniam no domingo. Os seguidores de Yaohushua, que santificavam o shabat, estavam sendo perseguidos sistematicamente neste momento, por causa das Guerras.

Embora alguns usaram o decreto de apoio à guarda do domingo, para tentar solucionar a polêmica de santificar o shabat ou o domingo da insituiçao romana (que nada tem a ver com o calendário das santas escrituras), na realidade, o decreto não se aplicava aos seguidores do Messias ou aos hebreus, mas sim, ao paganismo romano. Na prática o édito não favorece um dia diferente para o descanso religioso. Este édito fazia parte do direito civil romano e em sua religião pagã, e não era um decreto e não se estendia as outras religiões. Somente em 325 d.M. no Primeiro Concílio de Niceia o domingo seria confirmado como dia de descanso, e a guarda do shabat abolida no Concílio de Laodiceia.

MAS QUEM FOI CONSTANTINO?

Constantino era um imperador de legitimidade duvidosa, algo que sempre influiu nas suas preocupações religiosas e ideológicas: Enquanto esteve diretamente ligado a Maximiano, ele apresentou-se como o protegido de Hércules, ídolo que havia sido apresentado como padroeiro de Maximiano na primeira tetrarquia. Ao romper com seu sogro e eliminá-lo, Constantino passou a colocar-se sob a proteção da divindade padroeira dos imperadores-soldados do século anterior, ídolo Sol Invicto. apesar de seu batismo, ele não se converteu. A Enciclopédia Católica afirma: "Constantino favoreceu de modo igual ambas as religiões. Como sumo pontífice ele velou pela adoração pagã e protegeu seus direitos." E a Enciclopédia Hídria observa que Constantino nunca se tornou seguidor do Messias. No dia anterior ao da sua morte, Constantino fizera um sacrifício a Zeus, e até o último dia usou o título pagão de pontífice máximo (pontifex maximus). E, de fato, Constantino, até o dia da sua morte, não havendo sido batizado, não participou de qualquer ato litúrgico. Constantino influenciou em grande parte na inclusão de dogmas baseados em tradições pagãs. Uma das mais conhecidas foi o Édito de Constantino, promulgado em 321, que determinou oficialmente o domingo como dia de repouso, medida tomada por Constantino utilizando-se da sua prerrogativa de, como Sumo Pontífice, de fixar o calendário das festas religiosas, dos dias fastos e nefastos (o trabalho sendo proibido durantes estes últimos).

ATENÇÃO: Note-se que o domingo foi escolhido como dia 

de repouso, por ser o "dia do Sol" — uma reminiscência do 

culto de Sol Invicto (Solis Invictus).

OU SEJA: Se você santifica e repousa no dia de 

domingo, abolindo o shabat (que não tem nada a ver com o

 sábado do calendário de Gregório, este hoje vigente), 

você serve ao Solis Invictus Romano.

Referências Lenski, "Reign of Constantine" (CC), 59/Barnes, Constantine and Eusebius, 272/Bleckmann, "Sources for the History of Constantine" /Barnes, Constantine and Eusebius, 265–68.

Eusebius, Vita Constantini 1.11; Odahl, 3/Elliott, "Eusebian Frauds in the "Vita Constantini"", 162–71/Sources for the History of Constantine" (CC), 26/ Lieu and Montserrat, 40; Odahl, 3/

Cf. Jean-Michel Carrié & Aline Roussele/ L'Empire romain en mutation: des Sévéres à Constantin, 192-337, Paris Seuil,1999/Código Teodosiano, 9.16.2, citado por Peter Brown, Rise of Christendom 2a. edição,Oxford/Blackwell Publishing, 2003, pg. 74

Le Declin de Rome et la Corruption du Pouvoir, Paris, Les Belles Lettres,1991, pg.308/Arther Ferrill, A Queda do Império Romano, Rio de Janeiro,Jorge Zahar Editor, 1989, pg.43/Long, Jacqueline. "Julian Augustus' Julius Caesar", IN Maria Wyke, ed., Julius Caesar in Western Culture, Blackwell, Malden, MA,2006, pg.76/

Gibbon, Decline and Fall of the Roman Empire, Chicago, Encyclopaedia Britannica, 1952, V.1, pg.256